O grupo colocou anúncios em jornais como USA Today, Seattle Times, Village Voice, Atlanta Journal Constitution, The Independent Triangle e o San Francisco Chronicle e em revistas como Reason e The Progressive. Haverá também publicidade em canais de TV a cabo e uma chamada no horário nobre da rede NBC. Propaganda no metrô de Washington-DC, em ônibus de cidades selecionadas e outdoors em rodovias também estão programados. “Trata-se de uma campanha de 200 mil dólares, disse à rede CNN Roy Speckhardt, diretor executivo da AHA.
O objetivo “é desafiar os fundamentalistas que defendem suas idéias retrógradas”, disse ele. O público-alvo é formado por pessoas que não sabem que são humanistas, explica Speckhardt. ”Estamos fazendo críticas aos que leem a Bíblia de forma literal, não àqueles que escolhem do que gostam nela”, disse ele. “Estamos dizendo (aos que escolhem): ‘Você é mais parecido conosco”. Os que interpretam literalmente a Bíblia e o Alcorão estão nos atrasando. ”Sabemos que você pode ser bom sem Deus, mas muitas pessoas nos EUA não sabem disso”, disse ele.
A campanha apresenta citações violentas ou sexistas dos livros sagrados, em contraste com frases mais compassivas de pensadores humanistas, incluindo o físico Albert Einstein, o biólogo Richard Dawkins e o ex-embaixador Carl Coon.
“Não esperamos converter as pessoas a partir de mensagens num outdoor”, disse Speckhardt. Contudo, “há milhares de pessoas – cerca de 34 milhões – que não estão ligadas a uma religião nos Estados Unidos”. Apenas um em cada 20 americanos não acredita em Deus, segundo o Fórum Pew de Religião e Vida Pública. Deste grupo, apenas um quarto se considera ateu. O resto se diz agnóstico, “sem religião” ou pertencem a uma confissão de fé.
Mais de metade dos norte-americanos ora todos os dias. E mais de 20% da população dos EUA faz o mesmo, embora afirmem não estar afiliados a uma religião, segundo a Pesquisa de Panorama Religioso do Fórum Pew.
Speckhardt conhece esses números. ”Houve apenas um membro do Congresso, em toda história dos Estados Unidos, que veio a público dizer que não acredita em Deus”, ressalta o líder da AHA, identificando o deputado Pete Stark, um democrata da Califórnia. A Coalizão Secular pela América, disse que Stark respondeu a uma consulta deste grupo em 2007, dizendo que era um “não-teísta.”
“Sentimos que essas pessoas (os não afiliados) ainda não sabem que podem admitir que não acreditam em Deus“, falou Speckhardt.
O guru de marketing Allysen Stewart-Allen acha que a campanha tem um bom potencial. ”Eles certamente estão fazendo as pessoas falar sobre o assunto. Uma das coisas que os humanistas necessitam pensar é o que indicará o sucesso desta campanha. Se for um número de ‘convertidos’, não acho que seja uma meta realista. Espero que o objetivo seja ver as pessoas falarem sobre a fé em um sentido mais amplo. Acho que eles vão conseguir isso. Se o alvo é direcionar o debate, não fará mal”, acrescentou Stewart-Allen, diretor da International Marketing Partners.
Fundada em 1941, a Associação Humanista Americana veiculou no site da campanha todas as informações sobre seu projeto e amostras do material impresso e em vídeo.
Consider Humanism - Robert Ingersoll from American Humanist Association on Vimeo.
Homem: “Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem. Esteja, porém, em silêncio” (1 Timóteo 2:12).
Mulher: “Os direitos de homens e mulheres deveriam ser iguais e o sagrado matrimônio deveria ser uma parceria perfeita” (Robert Ingersoll, em uma carta de 13/4/1878).
“CONSIDERE O HUMANISMO UMA OPÇÃO”
Fonte: CNN/Pavablog
Consider Humanism - Ad Campaign Press Conference from American Humanist Association on Vimeo.
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