quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"QUE BOMBA" Últimos tempos!

Postado por: O Criador & Criatura

Eis aí o motivo de minha decisão de não usar mais este titulo de pastor, até porque repugno e nunca aceitei também este titulo de Bispo, ou até mesmo Doutor.

É uma afronta ao nosso sumo pastor e Senhor Jesus, quando vemos descaramento, homens como este mentindo e usando o cargo de presidente das Ass.de Deus de Madureira para se promover no mundo.

"QUE BOMBA"
FINAL DOS TEMPOS MESMO! (Quando vi "a desolação da abominação no
templo" da Assembléia de Deus no DF, percebi que estamos mesmo no
começo do fim!...).

Os milhõe$ da seita do Rev. Moon
compram consciências no Brasil?

Bispo Doutor Manoel Ferreira, da
Assembléia de Deus Madureira,
em reunião na Coréia do Sul, fevereiro-2010,
confirma união mística com a seita do Reverendo
Moon. Diz o bispo neste vídeo:
"Tenho o privilégio de estar aqui e compartilhar da
visão do Reverendo Doutor Moon..."
Humilhação:
No vídeo o rev. Moon diz:
"Pescamos um peixe grande"
Cabe ao bispo Manoel Ferreira prestar
urgentes e detalhadas explicações ao seu rebanho.


http://www.youtube.com/watch?v=VQO0-K_PdlU&feature=player_embedded

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Parasitas" - Ayn Rand

Postado por: O Criador & Criatura

"Parasitas" - Ayn Rand

Posted: 27 Sep 2010 09:16 PM PDT


"[...] - Olhe para eles. O homem que engana e mente, mas preserva uma fachada respeitável. Ele sabe que é desonesto, mas os outros acham que é honesto e ele deriva seu respeito próprio dos outros, adquirindo-o de segunda mão. O homem que aceita uma conquista que não foi sua. Ele sabe que é medíocre. [...]

O homem cujo único objetivo é ganhar dinheiro [...] o dinheiro é somente um meio para atingirmos algum fim.

Se um homem o deseja para algum propósito [...] - para investir em sua indústria, para criar, estudar, viajar, desfrutar do luxo - ele é completamente moral. Porém [...] o que eles querem é ostentação: exibir, chocar, entreter, impressionar os outros.

Olhe para nossos ‘empreendimentos culturais’. Um palestrante que recita algum material reciclado que pegou emprestado, que não consiste de absolutamente nada e não significa absolutamente nada para ele; e as pessoas que escutam não ligam a mínima, mas ficam ali sentadas para poder dizer a seus amigos que assistiram à palestra de um nome famoso.

Todos são parasitas vivendo de segunda mão [...] À custa de seu respeito próprio. No âmbito da maior importância - o âmbito dos valores, do discernimento, do espírito, do pensamento - eles colocam os outros acima de si mesmos.

É tão fácil recorrer aos outros. É difícil ser auto-suficiente. Você pode fingir virtude para uma platéia. Não pode fingí-la para si mesmo. O ego de uma pessoa é o seu juiz mais severo. Eles fogem dele.

Passam a vida fugindo [...] É simples buscar subtitutos para a competência - subtitutos tão fáceis: amor, charme, bondade, caridade. Porém, não existe substituto para a competência.

É a característica mortal dos parasitas que vivem de segunda mão. Eles não têm nenhum interesse por fatos, idéias, trabalho. Só se interessam pelas pessoas.

Eles não perguntam: ‘Isto é verdade?’ Perguntam: ‘Isto é o que os outros acham que é verdade?’.

O mais importante para eles não é julgar, mas repetir; não é fazer, mas dar a impressão de fazer. Não a criação, mas a exibição. Não a habilidade, mas a amizade. Não o mérito, mas a influência.

O que aconteceria com o mundo sem aqueles que fazem, pensam, trabalham, produzem? [...] Quando pára de usar a sua faculdade de pensamento independente, você pára de usar a sua consciência. Parar de usar a sua consciência é parar de viver.

[...] Homens sem ego. Opinião sem um processo racional. Movimento sem freio nem motor. Poder sem responsabilidade.

O parasita age, mas a fonte de suas ações está espalhada em todas as outras pessoas vivas. Está em todo lugar e em lugar nenhum, e você não pode ter uma conversa racional com ele [...]

Olhe para todos ao nosso redor. Você se perguntou por que eles sofrem, por que buscam a felicidade e nunca a encontram. Se qualquer homem parasse e se perguntasse se jamais teve um desejo verdadeiramente pessoal, ele encontraria a resposta.

Veria que todos os seus desejos, esforços, seus sonhos, suas ambições são por outras pessoas [...] Ele não consegue encontrar nenhuma alegria na luta e nenhuma alegria quando é bem-sucedido.

Ele não pode dizer [...] : ‘Foi isso que eu quis porque fui eu quem quis, não porque fez com que meus vizinhos olhassem boquiabertos para mim’. Então, ele se pergunta por que é infeliz [...]

Nossos melhores momentos são pessoais, automotivados [...] Nem ao menos temos uma palavra para a qualidade de que estou falando, para a auto-suficiência do espírito humano.

É difícil chamá-la de egoísmo ou egotismo, as palavras foram pervertidas [...] eu acho que o único mal fundamental é colocar o seu interesse primário dentro de outras pessoas [...]

- Eu sempre exigi uma certa qualidade nas pessoas de quem gostava [...] Agora sei o que é: um ego auto-suficiente.

- Estou feliz por você admitir que tem amigos.

- Eu até admito que os amo. Mas não poderia amá-los se eles fosse a minha razão principal de viver [...] Se uma pessoa não respeita a si mesma, não pode ter nem amor nem respeito pelos outros [...]

Se este barco estivesse afundando, eu daria a minha vida para te salvar. Não por que seja qualquer tipo de dever. Somente por que eu gosto de você, por meus próprios motivos e padrões. Eu poderia morrer por você. Mas não poderia viver, e não viveria, por você.

[...] não mencionei o pior tipo de parasita de todos: o homem que busca o poder.

***

Os homens aprendem uns com os outros. Mas todo aprendizado é apenas uma troca de idéias. Nenhum homem pode dar a outro a capacidade de pensar [...]

essa é a alternativa básica que que o Homem enfrenta: ele pode sobreviver de duas maneiras - através do uso independente de sua mente ou como um parasita alimentado pela mente dos outros.

O criador origina. O parasita toma emprestado [...] A preocupação do criador é a conquista da natureza. A preocupação dos parasitas é a conquista dos homens.

O criador [...] seu objetivo principal está dentro de si mesmo. O parasita vive em função dos outros, vive de segunda mão. Ele precisa dos outros. Os outros são sua motivação principal.

A necessidade básica do criador é a independência [...] A necessidade básica do parasita que vive de segunda mão é assegurar sua relação com outros homens [...]

Aos homens foi ensinado que concordar com os outros é uma virtude. Mas o criador é o homem que discorda [...]

Quando o primeiro criador inventou a roda, o primeiro parasita reagiu [...]

O criador - rejeitado, oposto, perseguido, explorado - perseverou, seguiu adiante, e com sua energia carregou toda a humanidade com ele.

O parasita não contribuiu em nada para esse processo, exceto em obstáculos".

- Ayn Rand, trecho de A Nascente (The Fountainhead)

SUSTENTABILIDADE

Postado por: O Criador & Criatura

A SUSTENTABILIDADE COMEÇA COM A CRIATURA INTELIGENTE,
JÁ QUE O ANIMAL TAMBÉM TEM ESTA INTELIGÊNCIA DE SOBREVIVER!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A criatura desrespeita o Criador

Postado por: O Criador & Criatura

MUITO INTERESSANTE!!!

Na Bí blia está escrito: "Não vos deixeis desencaminhar:
de Deus não se zomba; porque tudo o que o homem semear,
isso também ceifará".

Eis algumas personalidades zombeteiras:

JOHN LENNON:
Alguns anos depois de dar uma entrevista a uma revista americana,
disse: "O cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu
não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas
disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus
Cristo.(1966)".
Lennon, depois de ter dito que os Beatles estavam mais famosos que
Jesus Cristo, recebeu cinco tiros de seu próprio fã.

TANCREDO NEVES:
Na ocasião da campanha presidencial, disse que se tivesse 500 votos do
seu partido (PDS), nem Deus o tiraria da presidência da república. Os votos
ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse.

BRIZOLA:
No ano de 1990, quando houve uma outra campanha presidencial, disse
que aceitava até o apoio do demônio para se tornar presidente.
A campanha, quando acabou, apontou Collor como presidente e não mostrou
Brizola nem em segundo lugar.

CAZUZA:
Em um show no Canecão (Rio de Janeiro), deu um trago em um cigarro
de maconha, soltou a fumaça para cima e disse: Deus essa é para você!
Nem precisa falar em qual situação morreu esse homem.

O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC:
Na ocasião em que foi construí do, apontaram-no como o maior navio de
passageiros da época. No dia de entrar em alto-mar, uma repórter fez a
seguinte pergunta para o construtor: "O que o senhor tem a dizer para a
imprensa concernente a segurança do seu navio?"
O homem, com um tom irônico, disse: "Nem Deus poderá afundar meu
navio". O resultado foi o maior naufrágio de um navio de passageiros do
mundo.

MARILYN MONROE:
Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show.
Ele, um pregador do evangelho, na época havia sido mandado pelo
EspÃírito Santo aquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois
de ouvir a mensagem do Evangelho, disse: "Não preciso do seu Jesus".
Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.

BON SCOTT:
Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música com a
seguinte frase: "Don´t stop me, I´m going down all the way, wow the
highway to hell". (Não me impeça... Vou seguir o caminho até o fim, na
auto-estrada para o inferno).
No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scott foi encontrado morto,
asfixiado pelo próprio vômito.

CAMPINAS/SP EM 2005
Em Campinas, uma turma de amigos já embriagados, foram buscar a última
pessoa ir para balada, parou em frente da casa da jovem chamou, e junto
com a moça veio a mãe. A mãe com medo vendo todos embriagados e sua filha
entrando naquele carro lotado, pegou na mão da filha que já estava dentro do
carro e disse: "FILHA VAI COM DEUS QUE ELE LHE PROTEJA", a filha pra
tirar uma onda com a mãe disse: "SÓ SE ELE FOR NO PORTA-MALAS, POIS
AQUI JÁ ESTÁ LOTADO".
Algumas horas depois veio a notícia aos familiares: os jovens, sofreram
um acidente, morreram todos, o carro ficou irreconhecível, mas o porta-malas
ficou intacto. A policia técnica disse que pela violência do acidente seria
impossí vel o porta-malas ficar intacto, quando o policial abriu o
porta-malas, lá estava uma bandeja com 18 ovos sem nenhum arranhão, e
todos nos lugares corretos da bandeja.
DILMA ROUSSEFF
Num dos discursos da semana passada, a terrorista disse: "Nem mesmo Cristo me tira essa vitória".
O futuro dirá se ela foi realmente a grande vencedora !

Muitos outros homens importantes também se esqueceram que a nenhum
outro nome foi dada tanta autoridade como a que há no nome de JESUS. Não
esqueça disso:
Muitos morreram, mas somente um ressuscitou e está vivo até hoje.

Jesus Cristo diz:
"Se te envergonhares de mim, eu me envergonharei de ti perante meu pai".
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua
alma? Ou
que dará o homem em recompensa da sua alma? (Mateus 16:26).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tirarei o coração de pedra

Postado por: O Criador & Criatura

Pr. Olavo Feijó

E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;(Ezequiel 11:19)

Usando o profeta Ezequiel, o Senhor diz ao Seu povo em exílio que o preço para a liberdade final da escravidão é um coração sensível à comunhão com Ele: “Eu lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11:19).

A imagem usada pelo Senhor é expressiva. Coração de pedra é sinônimo de dureza, de insensibilidade. Crente com coração de pedra não se compadece, não intercede, não anda a segunda milha.

Uma vida religiosa que está ficando sem graça, sem poder, sem alegria, está refletindo um coração de pedra. O Senhor quer ajudar. Ele está disposto a ajudar todo aquele que, contrito e arrependido, procura o Seu perdão e a Sua recuperação. Um coração que se volta para o Senhor passa a ficar sensível como um “coração de carne”. Quando isso acontece, o coração de pedra é retirado. “Dá-me, filho Meu, o teu coração!”

Pr. Olavo Feijó

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Macunaímas

Postado por: O Criador & Criatura

Macunaímas

04 de setembro de 2010

Miguel Reale Júnior

Às vésperas de se definirem pelo voto os novos dirigentes do Brasil, cabe perquirir sobre a relação que se estabelece entre o sistema eleitoral e os personagens que atuam nesta trama denominada eleição. O primeiro personagem é, sem dúvida, o eleitorado, nossa gente.

Os relatos de viajantes nos primórdios do século 19 são manifestamente constrangedores, a mostrar características de nosso povo nos planos intelectual e moral. Thomas Lindsey, capitão de pequeno navio, aportou em Porto Seguro em 1801, onde foi preso por aceitar proposta do ouvidor-mor de trocar parte da carga que trazia por pau-brasil. Alegava em sua defesa que jamais poderia imaginar ser ilegal comerciar produto ofertado pela principal autoridade local. Permaneceu o inglês anos retido na Bahia. Em narrativa sobre o Brasil, destaca a ignorância dos habitantes e sua indolência, pois a "única ocupação que os empolga é o baralho". Mais contundente é a observação de que nos negócios prevalece entre os brasileiros a astúcia, sendo exceção os que preservam a retidão na realização de transações.

Quando da proclamação da República, mais de 80% eram analfabetos. No plano moral, Luís Martins, em O Patriarca e o Bacharel, reproduz versos de jovem líder republicano: "Aqui ser honrado é vitupério;/ confiar no direito é grã loucura;/ pois só pode fazer boa figura/ quem for servil ou não passar por sério." Para Alberto Salles, ideólogo da República, o brasileiro é muito sociável, mas não solidário, sem ter o sentido de comunidade e de bem comum. Daí a expressão que melhor traduz o individualismo egoísta: "Se a farinha é pouca, meu pirão primeiro."

Se o País passou, evidentemente, por grande processo civilizatório de lá para cá, no entanto falta muito. Mário de Andrade, em fins dos anos 20, descreve o herói de nossa gente, Macunaíma, espelho do brasileiro como astuto, preguiçoso, espontâneo, a usar a "esperteza para escapar da socialidade adulta", na expressão de Alfredo Bosi.

Em Conta de Mentiroso, Roberto Da Matta indica o "jeitinho" brasileiro como forma de fuga da letra dura da lei, para fazer prevalecer as regras da amizade, do clientelismo, imperando a máxima "aos amigos tudo, aos inimigos a lei". Desse modo, o interesse pelo bem comum desaparece quando o agente político trata da coisa pública como se privada fosse.

No século 21, a situação nos planos intelectual e moral ainda é preocupante.Dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que, dos eleitores brasileiros, 8 milhões são analfabetos e 19 milhões apenas sabem ler e escrever sem terem frequentado uma escola, considerados, portanto, como de alfabetização rudimentar; 73,3 milhões de eleitores, ou 58,26% do total, não conseguiram completar o ensino fundamental. Excluídas as categorias anteriores, são 46 milhões de analfabetos funcionais, isto é, têm capacidade de decodificar minimamente as letras, de escrever uma pequena carta, mas não têm , todavia, capacidade de compreender textos, interpretá-los e analisá-los.

O autor de novelas da Globo Sílvio de Abreu, em entrevista à revista Veja, mostrou o desprezo atual pelo herói virtuoso, pois hoje deve, ao gosto do telespectador, ser do vilão a vitória, em vista de a esperteza ganhar reconhecimento de valor social.

O sistema eleitoral, por sua vez, só complica a situação, pois não vincula o candidato a deputado a interesses do eleitor, como ocorreria no voto distrital misto. São milhares de candidatos a deputado, sem coloração partidária alguma, mesmo porque os partidos e seus próceres se misturam e se igualam, sem disputas ideológicas ou programáticas, sem sequer divergências pessoais. Tudo se confunde.

O eleitor médio, sem poder de crítica, é, no caso da escolha para o Executivo, envolvido pelo clima emocional e na opção para deputado, levado a votar em nome conhecido de cantor, artista, jogador de futebol ou de chefete do reduto em que vive. A questão moral é indiferente: corruptos e mensaleiros foram e serão eleitos.

Um país sem heróis virtuosos adota como figura popular um presidente que reproduz Macunaíma, ao colocar a captação do eleitor, a esperteza, acima de qualquer outro interesse. Prova do que digo está no fato de o menino Leandro, do conjunto habitacional Nelson Mandela, ter desnudado o rei. Leandro gravou diálogo com Lula acerca da prática de esporte naquele local:

Leandro: Por que aqui não tem tênis? Lula: Que tênis? Tênis é esporte da burguesia, porra!

E natação? Leandro: A gente não pode entrar na piscina.

Sérgio Cabral: Por quê?

Leandro: Porque não abre para a população.

Sérgio Cabral: Por que não abre para a população?

Leandro: Não sei, eu vim aqui hoje para perguntar...

Lula, então, volta-se para Sérgio Cabral e diz:

“O dia que a imprensa vier aí e pegar um final de semana com essa porra fechada, o prejuízo político será infinitamente maior que colocar dois guardas aí. Coloca dois guardas aí. Coloca o bombeiro para tomar conta e abre isso.”

O popular presidente, cujo estilo debochado tem sucesso, mostrou, sem querer, mais que um modo de ser, desprezo pelo bem do povo. Como se viu, ao presidente pouco importa a população poder usufruir a piscina. É de relevo apenas evitar o malefício político de uma reportagem negativa: "Coloca dois guardas aí", que o prejuízo é muito menor que o desgaste político da denúncia do descaso. Atender à população é de somenos, o que vale é evitar o escândalo eleitoralmente desastroso. Mas o povo é indiferente a esta enorme amoralidade, à esperteza presidencial, que recebe aprovação maciça de uma população sem capacidade de crítica.

É dentro deste universo, pintado com realismo, que se definirá o nosso futuro. Que os políticos de bem a serem eleitos tenham a coragem e a indignação necessárias para resistir à eventual tomada do poder pelos macunaímas do século 21.

ADVOGADO, PROFESSOR TITULAR DA FACULDADE DE DIREITO DA USP, MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS, FOI MINISTRO DA JUSTIÇA